Lisboa é a porta de entrada dos brasileiros para a Europa, ainda mais agora que Portugal se tornou um destino cobiçado por todo o mundo! A cidade é ótima para ser explorada por transporte público, com ótimas conexões para a maioria das grandes atrações turísticas da cidade.
Porém, quem pretende deslocar-se a pé ou usando transporte público na capital portuguesa, precisa prestar atenção a alguns alertas linguísticos: Lisboa não tem ônibus, e sim autobus; não tem articulados nem vagões de trem, e sim comboios; também não tem ‘metrô’, e sim ‘métro’ ou metropolitano. Não adianta insistir, ninguém vai aceitar que você diga isso de um modo diferente. Portanto: use a linguagem local.
Terminologia a parte, para quem tem pouco tempo, o metropolitano de Lisboa é um bom modo de conhecer a cidade. São 46km e 55 estações divididas em quatro linhas:
- Azul ou Gaivota (que vai da Reboleira à Santa Apolónia);
- Amarela ou Girassol (de Odivelas ao Rato);
- Verde ou Caravela (do Cais do Sodré a Telheiras);
- Vermelha ou Oriente (de São Sebastião ao Aeroporto).
Embora nem toda a área turística da cidade seja acessável pelo metrô, algumas estações levam a importantes atrações. Além disso, elas são muito bonitas, têm arquitetura diferenciada e obras de arte. Fora as óbvias, como Aeroporto (se você tem pouca bagagem já pode começar por aí), Cidade Universitária, Zoológico, e as que ficam em conhecidas praças na área central, como Saldanha e Marques de Pombal (conexões entre linhas), recomendamos as listadas a seguir, em ordem alfabética para facilitar sua consulta.
BAIXA-CHIADO (linha verde e azul)
Além dos inúmeros restaurantes e shows da área boemia, a partir da estação chega-se à Basílica Nossa Senhora dos Mártires, às Igrejas de Nossa Senhora da Encarnação, Nossa Senhora do Loreto e São Roque, ao Elevador de Santa Justa, aos Museus Arqueológico do Carmo, São Roque e Nacional de Arte Contemporânea. Como brinde adicional, o projeto da estação é da autoria de Álvaro Siza, importante arquiteto português.
CAIS DO SODRÉ (linha verde)
O cais dá acesso ao transporte fluvial de travessia para a outra margem do Tejo e a passeios de barco. As principais atrações próximas são o Mercado da Ribeira, a Praça D. Luís I, a Igreja e a praça de S. Paulo, o Teatro A Barraca. Importantíssimo: a partir desta estação há autobus e comboios para a área antiga, inclusive Palácio de Belém, Memorial dos Descobridores, Mosteiro dos Jerônimos, Palácio da Ajuda.
MARTIM MONIZ (linha verde)
Aproxima-se do Castelo S. Jorge, da Sé de Lisboa (Igreja de Santa Maria Maior), do Largo e do Miradouro da Graça.
ORIENTE (linha vermelha)
Entrada para a área da Expô 1998 (Parque das Nações, Oceanário, Pavilhão do Conhecimento, Teleférico) e para o Shopping Vasco da Gama; o projeto da estação, elaborado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, é uma atração em si.
RATO (linha amarela)
Na área encontram-se o Jardim Botânico, o Jardim da Estrela, as Juntas das Freguesias de Santa Isabel e das Mercês, os Museus da Mãe de Água, Geológico e João de Deus, e o Teatro da Cornucópia.
RESTAURADORES (linha azul)
Chegue facilmente aos Palácios da Independência, Foz e do Ludovice (Solar do Vinho do Porto), à Casa do Alentejo, ao Coliseu dos Recreios, ao Miradouro São Pedro de Alcântara, ao Jardim do Torel, aos Ascensores da Glória e do Lavra e ao Teatro Politeama.
ROSSIO (linha verde)
Dá acesso ao Castelo de S. Jorge, ao Palácio da Independência, à Praça da Figueira, às Igrejas de S. Cristovão e de S. Domingos, à Junta de Freguesia da Madalena, ao Largo Chão do Loureiro, ao Museu Antoniano e ao Teatro Nacional D. Maria II.
SANTA APOLONIA (linha azul)
Além do terminal de cruzeiros, ao seu redor encontram-se o Panteão Nacional, o Mosteiro de São Vicente de Fora, os Museus do Fado e Militar, e a Feira da Ladra.
SÃO SEBASTIÃO (linhas vermelha e azul)
A partir dela encontre a Fundação Calouste Goubenkian, o Museu de Arte Moderna, o Parque Eduardo VII, a Igreja de São Sebastião da Pedreira e, para quem quer fazer compras, o tradicional El Corte Inglês;
TERREIRO DO PAÇO (linha azul)
Em seus arredores estão o Castelo de São Jorge, a Praça do Comércio, a Fundação José Saramago (Casa dos Bicos), as Igrejas da Madalena, de Santo António e de Nossa Senhora da Conceição Velha.
Note que algumas das maiores atrações podem ser acessadas a partir de mais de uma estação, o que nem sempre representa andar mais, já que podem haver várias entradas, e os caminhos são diferentes, permitindo outras percepções do espaço. É importante consultar o mapa das redondezas, que sempre está facilmente localizável.
Bom passeio!
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Boa noite. Apenas uma correção: Em Lisboa (e Portugal em geral) não existem “autobus”, mas sim autocarros.