Olinda (PE) é a mais antiga entre as cidades brasileiras declaradas Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO e a primeira Capital Brasileira da Cultura Popular. Um mito famoso diz que o nome “Olinda” teria sua origem na suposta exclamação do fidalgo português Duarte Coelho, primeiro donatário da Capitania de Pernambuco: “Oh, linda situação para se construir uma vila!”. Verdade ou causo, o fato é que nenhum outro nome a representaria tão bem: Óh-linda!
Do sagrado ao profano, Olinda caminha em ruas estreitas e ladeiras íngremes com suas dezenas de igrejas e conventos barrocos, enquanto cantarola um frevo de Alceu Valença. É interessante notar que algumas igrejas só possuem uma torre (igrejas com orçamentos baixos tendiam a construir menos torres – que serviam para abrigar sinos, os quais marcavam as horas e sinalizavam acontecimentos importantes). Quem gosta de arquitetura barroca, vai amar.
Mas tenho um aviso importante: se você pretende visitar Olinda, use tênis ou sapatos confortáveis. São muuuiiitas ladeiras! A mais famosa e, talvez, a mais íngreme, é a Ladeira da Misericórdia que recebeu esse nome por causa da Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia, situada à beira do declive. Com todo respeito à santa, quando vi a ladeira, tudo que pensei foi: “Ladeira da… Misericóóórdia!” Que ladeira é essa?
A cidade respira cultura. Uma das coisas mais admiráveis é o seu povo bairrista. Eles amam a cidade e valorizam sua cultura. É muito comum ver bandeiras do estado de Pernambuco ateadas nas casas e restaurantes, as pessoas vestindo camisetas com a bandeira estampada… É bonito de ver. Na cidade, você encontrará pequenos centros de artesanato e, dependendo da época do ano, muito, muito, muuuuiiito frevo! São vários blocos; tudo ao mesmo tempo. Em cada rua, um bloco diferente. É só escolher o seu e cair na folia!
Mas se é paisagem que você está procurando, então não vai faltar. Uma boa dica é subir na Caixa D’Água no Alto da Sé. Trata-se de um elevador panorâmico que te mostrará a cidade ainda mais do alto. Paga uma pequena taxa, mas é lindo e, mais ainda, se for no pôr-do-sol. Vale muito a pena!
Olinda: linda, alegre e folclórica. Olinda: de frevo e carnaval. É impossível não amá-la ou aprender o hino de todo cidadão olindense, a música Elefante, de Almir Rouche:
Olinda! Quero cantar a ti esta canção
Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar
Faz vibrar meu coração, de amor a sonhar
Em Olinda sem igual
Salve o teu Carnaval!
Continue organizando sua viagem:
- Encontre o hotel perfeito para a sua viagem
- Não corra riscos e contrate um seguro de viagem
- Ganhe tempo e garanta seu ingresso antecipado para algumas das atrações mais concorridas do seu destino
- Vai precisar de carro? Compare as empresas de aluguel de carro disponíveis no mercado